Alzheimer: você sabia que a constante estimulação cerebral pode evitar a doença?
A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo que afeta, na maioria dos casos, os idosos com mais de 65 anos.
Progressivo e fatal, a doença se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, compromete as atividades de vida diária e provoca alterações no comportamento.
Diagnóstico
– Através da identificação das modificações cognitivas específicas.
– Exames físicos e neurológicos acompanhados de avaliação do estado mental, com o objetivo de identificar os déficits de memória e de linguagem.
– Exames viso espaciais, que é a percepção de espaço.
Vale ressaltar que o tratamento adequado e em tempo oportuno é fundamental para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença.
Como identificar os sinais da doença? Observe:
– Perda de memória recente;
– Perda de memória remota, ou seja, dos fatos mais antigos (casos mais graves);
– Irritabilidade;
– Falhas na linguagem;
– Prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo;
– Perda da capacidade das tarefas cotidianas, resultando em completa dependência (casos mais graves);
– Depressão, ansiedade e apatia.
Estimule o seu cérebro!
Uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida.
A idade e o histórico familiar de demência ou de algum problema vascular são alguns dos fatores de risco da doença. Pessoas que executam menos atividades de estímulos cerebrais também podem ser mais vulneráveis ao desenvolvimento da doença.
Ainda não foi descoberta a cura para a doença, mas existem tratamentos e cuidados adequados para quem sofre da doença, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e convivência com a doença no dia a dia.
Você cuida ou convive com uma pessoa que tem a doença?
Confira algumas dicas:
- zele pelo bem-estar do paciente em relação a sua saúde, alimentação, higiene pessoal, cultura, segurança e lazer;
- cuide, acompanhe, mas além disso, faça com que a pessoa se sinta capaz de se cuidar também, pois é importante conservar nela a autonomia e independência;
- O diálogo entre o cuidador, a família, profissionais de saúde e a pessoa cuidada é necessário e muito bem-vinda na condução das tarefas a serem realizadas, algumas medidas evitam hospitalização e outras formas de isolamento;
- Consulte o “Guia Prático do Cuidador”, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, são informações que propiciam maior segurança nas ações prestadas e, ainda, orienta para a prática do autocuidado;
Acesse: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf
Restou alguma dúvida sobre a Doença de Alzheimer?
Envie um comentário ou mensagem agora mesmo!
Por Dr. Fellipe Pandolfi